quarta-feira, 28 de maio de 2008

Alternativas de interação para o ensino a distância

O terceiro dia do V ESUD (Congresso Nacional de Educação Superior a Distância) e do 6° Senaed (Seminário Nacional Abed de Educação a Distância) iniciou com o painel "Tecnologias de Interação Inovadora". Especialistas apresentaram alternativas tecnológicas de entretenimento capazes de auxiliar na eficiência e praticidade da educação a distância. Para eles, opções não faltam, basta adaptá-las aos moldes da educação a distância e utilizá-las a favor do ensino. "Durante a década de 90, o Brasil vivenciou uma avalanche tecnológica com a criação de diversos mecanismos eletrônicos de alta capacidade. No entanto, o número de ferramentas disponíveis supera a capacidade dos brasileiros de explorá-la", ressalta o professor da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo) Marcelo Zuffo. Na opinião dele, para reverter esse cenário é preciso que o universo acadêmico fique atento a todas as oportunidades e tire proveito delas. O pesquisador do CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) Daniel Pataca ressalta a importância das universidades olharem além da Internet. "Que esse ambiente virtual é importante para a EAD, não há dúvida, mas existem outros mecanismos que também podem render bons frutos para a modalidade de ensino a distância, incluindo a TV Digital", afirma. Segundo o pesquisador, o potencial dessa tecnologia é imenso. Para obter benefícios, porém, é preciso que a cultura brasileira de passividade diante da televisão seja modificada. Outras alternativas também foram propostas pelo professor da Universidade Tempere, na Finlândia, Jarí Multisita. "Há interfaces multimodais que respondem aos estímulos sensoriais das pessoas, seja por movimento - como é o caso do videogame Nintendo Wii -, ou de dispositivos sensíveis ao toque, como o IPhone", cita o professor. Além dessas, o especialista aponta a existência das mídias sociais, como é o caso do "face book" e das páginas de relacionamento, além de tecnologias que facilitam a mobilidade, com o GPS. "Se essas ferramentas já são utilizadas para o entretenimento ou para facilitar a vida, por que não podem colaborar também com a educação?", indaga Multisita.

Por: Amanda Campos Franco.

Fonte: http://www.universia.com.br

Um comentário:

PPP EAD disse...

a indagaçao do porque as ferramentas q servem para o entrededimento nao podem ajudar na educaçao, é algo, acredito eu, questao de cultura, nos estamos acostumados ha ver como forma de educaçao sala de aula e tudo que foge desse ambiente e algo novo e que asusta. logico que esses meios podem ajudar na educaçao mas a pergunta é como colocar isso na cabeça das pessoas? como fazer com que a sociedade aceite mudanças e vejam isso como algo favoravel e nao com preconceito ?

vanessa araujo bernardes