sexta-feira, 27 de junho de 2008

projeto IEED fevereiro 1/08

No final do ano passado comecei um projeto junto com um colega da faculdade. O projeto era criar um portal de ensino à distância onde as pessoas pudessem encontrar cursos a preços acessíveis e principalmente focados na prática. Essa ideia surgiu de uma carência que detectamos em nossa cidade de cursos mais especificos em determinadas áreas.
Ao procurar cursos mais especializados, encontramos dificuldades pois eles existem nos grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, etc. Mas se houvesse uma forma de fazer estes cursos pela internet, não precisaríamos sair de casa e faríamos o curso na hora que fosse mais cômodo.
Então começamos a colocar em prática nossa idéia. Vamos oferecer cursos de excelência em várias áreas e totalmente virtuais, ou seja, o aluno poderá estudar na hora em que ele desejar e sem sair de casa.
O portal já está pronto e o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) já está instalado e funcionado, vamos usar o MOODLE, um software livre muito bom e fácil de usar.
Estamos trabalhando duro para oferecer cursos com qualidade e que atendam as espectativas dos alunos.


vanessa Araujo bernardes

Bahia, Estado de grande importância para ABED

A Associação Brasileira de Educação a Distância, (abed) tem hje na Bahia, seu grande pólo de maior atividades anivel de Brasil e o maior anivel de Nordeste, isso , devido á extensão do próprio território baiano e grande número de cidades bastantes desenvolvidas e com interesse por EDA na região. Destacando-se. de acordo com a coordenadoria, Ferira de Santana, Ilhéus, Vitória da Conquista e Juazeiro.
O pólo está entre os maiores e mais ativos do Nordeste. A preocupação do pólo no momento, de acordo com a coordenadoria, é integrar diferentes setores interessados em EAD, como o acadêmico e o empresarial. As corporaçôes têm investido cada vez mais em EAA ba Bahia. por outro lado, as universidades têm se destacados com fornecedoras. "A UFBA é bastante forte, destaca -se por uma experiência verdadeiramente plural e vasta na ária", afirma o coordenador Alfredo Eurico R. da matta. E nisso as demais faculdades da Bahia tem almentado suas vagas na EAD, como foi o caso da FTC ( Faculadade de Tecnologia e Ciencias), na acolhedora cidade de vitŕia da Conquista.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Os Desafios da Educação a Distância

A demanda pela Educação a Distância cresce a cada dia para atender às exigências de um mundo em mudanças aceleradas e com menor disponibilidade de tempo e espaços formais para a educação. Hoje várias instituições de ensino desenvolvem estudos e experiências para aperfeiçoar o processo de transposição da educação para além de seus muros.
O processo de uso da Internet na instrução é um fenômeno espantoso, sobretudo no ensino superior, frente ao processo de democratização do saber, à valorização da informação e ao uso das novas tecnologias de informação e comunicação na sociedade do conhecimento.
Para Baudrillard (1997), a Internet apenas simula espaço de liberdade e de descoberta. O operador interage com elementos conhecidos, sites estabelecidos e códigos instituídos.
No entanto, Pierre Lévy ( 1999) proclama: "fluida, virtual, ao mesmo tempo reunida e dispersa, essa biblioteca de babel não pode ser queimada (...) As águas deste dilúvio não apagarão os signos gravados: são inundações de signos". O fato de não haver consenso acerca do uso da Internet não diminui a sua importância no contexto escolar. As novas tecnologias têm um grande potencial para trazer importantes mudanças à Educação.
As novas práticas de docência em Sistemas de EAD nos remetem à reflexão acerca da necessidade de uma proposta metodológica mais ampla em todos os contextos dos ambientes de aprendizagem da nova era. É preciso criar novas abordagens no campo da Tecnologia Educacional e procurar superar as limitações referentes às perspectivas teórico-metodológicas.
O planejador de cursos em EAD precisa estar atento aos novos paradigmas para o tratamento do planejamento, desenvolvimento e avaliação em cursos on line.
E quanto aos aspectos afetivo-emocionais? Por ser o domínio afetivo considerado uma subcategoria de aprendizagem, comumente o virtual está associado ao tecnológico, desprovido de humanização. Para se ensinar eficazmente on line, as manifestações afetivas precisam ser compreendidas em sua essência. É chegada a hora de desmitificar o ciberespaço.
Diante desse cenário desafiador de novas maneiras de ensinar e aprender, nada melhor do que finalizar com as palavras do teórico otimista do ciberespaço, Pierre Lévy:
Seres humanos, pessoas daqui e de toda parte, vocês que são arrastados no grande movimento da desterritorialização, vocês que são enxertados no hipercorpo da humanidade e cuja pulsação ecoa as gigantescas pulsações deste hipercorpo, vocês que pensam reunidos e dispersos entre o hipercórtex das nações, vocês que vivem capturados, esquartejados, nesse imenso acontecimento do mundo, que não cessa de voltar a si e de recriar-se, vocês que são jogados vivos no virtual, vocês que são pegos nesse enorme salto que nossa espécie efetua em direção à nascente do fluxo do ser, sim, no núcleo mesmo desse estranho turbilhão, vocês que estão em sua casa. Bem-vindos à nova morada do gênero humano. Bem-vindos aos caminhos do virtual! (O que é o Virtual, 1996,pag.150)


*Anna Maria Lima Sales, Técnica em Assuntos EducacionaisMEC - SESu/DEREM
annasales@mec.gov.br

Camila Cristina Ribeiro Melo

• Docentes debatem ensino infantil

A cidade de Fortaleza (CE) será sede, entre os dias 27 e 30, do 3º Encontro Nacional do Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil (Proinfantil). O evento, promovido pelo Ministério da Educação, vai reunir cerca de 110 professores que atuam como formadores do programa.
O objetivo do encontro é analisar o andamento do primeiro módulo do curso, realizado no primeiro semestre deste ano, e planejar a implementação do segundo módulo, previsto para iniciar em julho. Com 3.200 horas, o Proinfantil é um curso de nível médio, a distância, na modalidade normal, que tem duração de dois anos. A terceira turma se forma em 2009.
Realizado em parceria pelas secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e de Educação a Distância (Seed/MEC), o curso visa melhorar a qualidade da educação infantil, capacitando professores em exercício nas creches e pré-escolas da rede pública. Atualmente, cerca de 3,6 mil professores estão fazendo o curso em nove estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Rondônia e Sergipe.
A partir deste ano, o
Proinfantil conta ainda com a parceria de quatro universidades na preparação das equipes de professores formadores e de tutores. Participam do programa as universidades federais de Goiás, do Mato Grosso do Sul, do Pará e do Rio Grande do Norte.
Assessoria de Imprensa da Seed

Camila Cristina Ribeiro Melo
Saúde Pública

A educação à distância da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) é uma iniciativa estratégica de formação de profissionais de saúde integrada a seu processo de trabalho. Visa colaborar para a construção e consolidação de um SUS cada vez mais produtor de eqüidade social e de qualidade de saúde.
Os cursos da EaD / ENSP fundamentam-se em pressupostos construtivistas e adotam metodologias ativas que favorecem a construção de competências profissionais.
Os certificados dos cursos são expedidos por duas instituições: ENSP / FIO CRUZ para alunos da pós-graduação e pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio / FIO CRUZ para alunos do ensino médio.

Fonte: www.ead.fiocruz.br

Fabiana Amado

terça-feira, 24 de junho de 2008

Quais são os pontos positivos da Educação a distância?

São vários, começando com a possibilidade de incluir em todas as formas de educação formal e informal as pessoas (normalmente 10% da população em qualquer país) incapacitadas por deficiências físicas e mentais de freqüentar instituições convencionais de aprendizagem. Também, pessoas que moram em lugares isolados, afastados dos locais onde é possível obter novos conhecimentos e habilidades, e pessoas que por força maior (por exemplo, estar essencialmente presos em casa precisando de cuidar de crianças, pessoas enfermes ou de idade avançada) não podem se deslocar. Assim, em vez dessas pessoas "irem" até a escola, a escola vai até elas. Outros beneficiados são pessoas que trabalham para sua sustentação e não podem freqüentar aulas presenciais em horários tradicionais assim, fazendo um curso a distância via internet, eles podem participar, assincronicamente, de todas as atividades com todos os outros inscritos no curso, nos dias e horários mais convenientes. Outrossim, EAD permite que pessoas participam em cursos de graduação e pós-graduação oferecidos por instituições de grande reputação acadêmica, sem sair das suas casas no Brasil. Esses são os principais pontos positivos da EaD.

Ass:Erica Lacerda

Fonte:ABED- [PORTAL]

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O que é educação a distância?

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.
Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.
Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.


Saiba mais:

http://www.centrorefeducacional.pro.br/educdist.htm


Carolina Mourão

►► Novo presidente da Comissão de Educação da Câmara quer discutir a EaD.


João Matos (PMDB), novo presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados promete que uma das primeiras ações será um seminário internacional de educação. Entre os temas que vai dar prioridade estão a Educação Superior e a Educação a Distância, declarou após ser eleito.
Matos afirmou que no seminário vão ser discutidas formas de melhorar o ensino brasileiro. Também estão na pauta os cursos técnicos e a relação entre educação a empreendedorismo, e uma agenda pró-ativa em relação aos projetos já em tramitação, e o Ministério da Educação. Perfil - João Matos é administrador de empresas e professor. Ele cumpre seu quarto mandato na Câmara. Antes de tomar posse em Brasília, foi deputado estadual em Santa Catarina por duas vezes, de 1987 a 1991 e de 1991 a 1995. Como deputado federal, Matos licenciou-se do mandato entre 1995 e 1998 para ocupar a Secretaria de Educação e Desporto de Santa Catarina. Também se licenciou em 2005 para ocupar o cargo de secretário de Coordenação e Articulação de seu estado.


Carolina Mourão

domingo, 22 de junho de 2008

Encontro Nacional de Tutores de Educação a Distância

Esse evento foi realizado em entre 10 e 21 de julho de 2006.


O I Encontro Nacional de Tutores de Educação a Distância foi um evento:
online, isto é, aconteceu totalmente via Internet;
multissíncrono, isto é, funcionou através de serviços de interação coletiva assíncrona (sem hora marcada, como fóruns) e síncrona (com hora marcada, como chats);
em formato de "inconferência", isto é, a programação foi montada a partir da contribuição e partic

Todos aqueles que atuam ou desejam atuar como professores-tutores em cursos a distância oferecidos através dos diversos meios foram convidados a participar.
Além destes, aqueles que direta ou indiretamente trabalham com Educação a Distância também foram convidados a dar sua contribuição.


Pesquisado por Fabiana Nascimento do site:www.aquifolium.com.br/educacional/ENATED/

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Estudo discute aspectos legais da Educação a Distância no Brasil.
Objetivo do trabalho é comprovar a validação desta modalidade de aprendizagem de forma equivalente aos cursos presenciais.

Apesar do crescimento vertiginoso registrado pela Educação a Distância no Brasil e de apresentar, muitas vezes, resultados melhores que a modalidade Presencial, a discriminação, tanto no mercado de trabalho como em concursos públicos no momento de selecionar os candidatos, ainda predomina. Para combater tal preconceito, o advogado Fabrizio Cezar Chiantia elaborou parecer jurídico acadêmico que comprova o tratamento igualitário que deve haver entre Educação a Distância e Presencial, segundo as leis.A fundamentação do trabalho foi baseada na Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases, decretos presidenciais e portarias, além de tradicionais livros de Direito Constitucional - utilizados como fonte de pesquisa. “O artigo 205 da Constituição foi o ponto de partida para sustentar a defesa de que a Educação deve ser tratada de forma igualitária, quando afirma: ‘A Educação é direito de todos e dever do Estado, independente da modalidade utilizada’”, declara Dr. Fabrizio.Tendo a Constituição como base principal para defender a igualdade no reconhecimento educacional, já que ela se sobrepõe às demais leis, o advogado entende não existir qualquer restrição à modalidade de Educação a Distância. “Ao contrário; sua admissão é compatível com o sistema normativo-constitucional.”Outro tratamento idêntico entre as modalidades de Educação Presencial e a Distância nas suas esferas institucionais, pública e privada, encontra-se no artigo 9º do Decreto n° 5.622 de 19 de dezembro de 2005. “O ato de credenciamento para a oferta de cursos e programas na modalidade a Distância destina-se às instituições de ensino, públicas ou privadas. As instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, de comprovada excelência e de relevante produção em pesquisa, poderão solicitar credenciamento institucional para a oferta de cursos ou programas a Distância de: especialização, mestrado, doutorado e educação profissional tecnológica de pós-graduação”.Dessa forma, Dr. Chiantia conclui que: “A aprovação por parte do Ministério da Educação para que quaisquer instituições de ensino credenciem cursos a Distância e o amparo da legislação são mais do que suficientes para comprovar a qualidade da EaD no Brasil e a necessidade de considerá-la tão eficiente quanto o modelo presencial”, finaliza.

Informações à Imprensa ABED:ADCom Comunicação EmpresarialFones: (11) 3825-7171 / 3825-6939 - www.adcompress.com.br
Ligia Leite

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O que é a Rede Nacional de EAD ?

Criada em 2005 pela Senasp/MJ em parceria com a Academia Nacional de Polícia a Rede Nacional de Educação a Distância é uma escola virtual destinada aos profissionais de segurança pública no Brasil, que tem como objetivo viabilizar o acesso dos profissionais destes profissionais aos processos de aprendizagem, independentemente das limitações geográficas e sociais existentes.

Com a implementação da Rede, iniciou-se novo paradigma, em que a Senasp passou a exercer o papel de efetivo órgão condutor dos processos de educação em segurança pública, promovendo a articulação das Academias, Escolas e Centros de Formação e Aperfeiçoamento dos Operadores de Segurança Pública, obviamente em um quadro de respeito aos princípios federativos.

A Rede possibilita aos policiais civis, militares, bombeiros, guardas municipais, agentes penitenciários, policiais federais e rodoviários federais, a educação continuada, integrada e qualificada de forma gratuita.

A Rede está implementada nas 27 Unidades da Federação por meio de 200 Telecentros, instalados nas capitais e principais municípios do interior.

Os cursos são disponibilizados através de ciclos. A cada ano realizam-se 4 ciclos de aulas dos quais participam, aproximadamente, 60 mil alunos por ciclo. São mobilizados mil tutores ativos para as salas de aulas virtuais que contam com até 50 alunos por sala.

A Rede é um salto qualitativo em termos de investimento no capital humano, na valorização do profissional de segurança pública, na busca da excelência nas ações de formação e, conseqüentemente, na melhoria das ações de segurança pública.

Com o fortalecimento da Rede, o Governo Federal estabelece uma política onde os processos de aprendizagem são contínuos, sistêmicos e não excludentes, garantindo assim a coerência com as demais políticas de melhoria da qualidade da educação em segurança pública.

Fonte: http://www.mj.gov.br/

Ass.:Erica Lacerda

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Um breve historico da educação a distancia

A EAD, surgi no meado do seculo XIX, na rusia e na Bélgica, com os primeiros cursos por correspondência. Aseguir, na decado de 70, tivemos a geração de EaD fundamentada na telecomunicão, que utilizava, os meios de comunicação de massa, como rádio, televisão e o material impresso. nos anos 80, incorpararam-se, os áudios e vidéos. Na decada sequinte, as redes de satéletes, computadores, o correio eletrónico, e a ultilização da internet e os prográmas concebidos especialmente para a educação motificarão radicalmente, a espação da EaD. E como o avanço das tecnologia e de modo especial dos computadores e as redes de internet, que podem estarem conectados em qualquer lugar, faz com quer a EaD, ganhei novos horizontes, possibilidades e desafios.

www.abed.org.br (Martha Kachinny Borges)

FACULDADE DE DIREITO EAD

O brazilian law international college, oferece o primeiro curso de direito à distância .
Com disponibilidade constante, para acessos ao acervo bibliográfico sem limites de volumes das obras públicas. E polos presenciais no Brasil, Estados Unidos e Europa.






RAFAEL MACHADO

GRADUAÇÃO OFERECIDA PELA (FGV)

A graduação tecnológica em processos gerenciais, oferecida pela (FGV ONLINE), tem por objetivo qualificar , de forma rápida e focada , os profissionais que atuam em nosso mercado de trabalho.






RAFAEL MACHADO

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Ensino a distância forma primeira turma

A cerimônia de formatura da turma de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) neste mês representou um marco na história da instituição. Mais do que uma colação de grau, a solenidade celebrou a graduação da primeira turma a distância da universidade.

O curso integra o consórcio Cederj e também o Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), ambos programas que têm como objetivo ofertar cursos superiores a distância, para atender não somente a população afastada dos grandes centros urbanos como também priorizar a formação de professores.

O Secretário de Educação a Distância do MEC Carlos Eduardo Bielschowsky ressaltou ainda que, por meio da educação a distância, o aluno constrói sua autonomia e chega ao final do curso com capacidade para mudar a realidade em que vive. “Prova disso são as notas dos alunos desta modalidade no ENADE, que são superiores às dos presenciais”, acrescentou.


Alessandra Prima

Cursos superiores de tecnologia terão supervisão do MEC

O funcionamento dos cursos superiores de tecnologia será supervisionado pelo Ministério da Educação a partir deste mês. A diretoria de regulação e supervisão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), instituída pelo Decreto nº 6.320, de 20 de dezembro de 2007, será a responsável pelos processos de inspeção nas instituições.
Os cursos que apresentarem nota inferior a três no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) terão o funcionamento supervisionado automaticamente por uma equipe do MEC. As instituições também podem ser visitadas a partir de denúncias ou por decisão voluntária do ministério.
“O objetivo da supervisão dos cursos é manter o padrão de qualidade nas entidades ofertantes”, afirma a diretora de regulação e supervisão da Setec, Andréa Andrade.


Carolina Mourão

Inovações na educação em teleconferência

As ações e projetos inovadores em educação foram discutidos no dia 15 de maio, por professores, especialistas e dirigentes educacionais, no 5º Encontro Virtual Educa Brasil. Os debates ocorreram por meio de teleconferência entre Brasília e São José dos Campos, São Paulo. O evento reuniu cerca de 400 pessoas no auditório da Universidade do Vale do Paraíba.
O diretor-executivo da Associação Virtual Educa Brasil, promotora do encontro, Fernando Moreira, explica que o debate serviu de preparação para a participação do Brasil no 9º Virtual Educa Internacional Zaragoza 2008, que será realizado de 14 a 18 de julho, na Espanha. “O objetivo é conhecer o que está sendo feito de novo nas áreas de novas tecnologias, formação de professores, novos modelos de gestão e conteúdos digitais”, diz.
O projeto Virtual Educa Brasil é um espaço multilateral que promove encontros ibero-americanos anuais sobre educação, do qual participam representantes governamentais, educativos, corporativos e da sociedade civil. O projeto está integrado à Cúpula de Chefes de Estado e de Governo Ibero-Americanos.
Leia mais:
http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=com_content&task=view&id=10509&interna=6

Alessandra Prima
2 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
A educação a distância evolui constantemente devido a influência de seus meios,
suas características e suas necessidades. O desenvolvimento da educação a distância tem sua
construção fundamentalmente identificada nas características pertinentes a cada modalidade
de ensino ou treinamento a que se pretende utilizá-lo, ou seja, o desenvolvimento da educação
a distância tem como característica a maneira com que é utilizado o espaço, com o fim de
gerar, promover e implementar situações e condições de aprendizagem.
O método de educação a distância difere na essência do método tradicional de
educação, no que diz respeito a relação docente-discente. O papel de ensinar do professor e
de aprender do aluno mudam diante da situação que eles se encontram perante um ambiente
de educação a distância. Que é de compartilhar o meio educacional em tempos e espaços
diferentes , bem diferente do método tradicional de ensino, onde os professores e alunos
compartilham ao mesmo tempo o “mesmo” espaço reservado a eles [LIT 00].
É importante antes de mais nada que seja frisado a diferença que há entre os
termos Educação a distância e Ensino a distância , freqüentemente empregados como
sinônimos. Pois as diferenças entre um e outro são consideráveis. O termo ensino é menos
abrangente está inciso no conceito educacional. O ensino vem de encontro com as atividades
que são exercidas para que o aluno assimile e adquira o conhecimento. A educação é mais
abrangente tem haver com o exercício educativo, onde os elementos da educação , alunos ,
professores e ambientes utilizados estão correlacionados fazendo parte do processo ensino14
aprendizagem. É o processo onde faz com que o indivíduo evolua pessoalmente, socialmente
e estruturalmente [EDU 01].
Na tabela abaixo foram classificados modelos de educação a distância onde é
mostrada a função dos alunos e professores na comunicação em um ambiente educacional.
Tabela 2.1 – Classificação em função do tipo de comunicação predominante entre professores e alunos
[PIM 01]:
1.Difusão: Professor estabelece comunicação com aluno mas não
existe a comunicação do aluno para o professor (não existe interação). Ex:
Cursos televisionados, livros, tutoriais em rede, etc.
2.Tutoração: Ocorre a interação, contudo, a comunicação é predominantemente
no sentido do professor para o aluno. A comunicação no sentido inverso, do aluno para o
professor, é ocasional e exporádica. Ex: Explicação de um conteúdo (a ênfase é dado na
comunicação do professor para o aluno, embora possam existir algumas poucas
interrupções para o aluno esclarecer alguma dúvida); cursos via Internet onde a ênfase é a
leitura de material didático, embora o aluno possa enviar algumas poucas mensagens por
correio-eletrônico.
3.Moderação: A comunicação entre professor e aluno é
equilibrada. Não existe (ou existe pouca) predominação de ambas as partes. Ex:
Algumas aulas particulares, diálogos, etc.
4.Orientação: A comunicação é predominantemente do aluno para
o professor. Ex: Orientação de testes e trabalhos científicos; casos onde o
professor precisa compreender o aluno (que comunica-se mais) para só então
poder orientar ou tirar uma dúvida específica (professor comunica-se menos).
5.Participação (ou Colaboração): A interação entre professor e
aluno pode seguir qualquer modelo acima - a diferença consiste na existência de
interação propositada e incentivada entre os alunos. Esta interação não é vista
como “algo ruim” ou ineficiente, embora a participação de todos não seja
obrigatória, não exista comprometimento. Ex: Debates.
6.Cooperação: Cada participante compartilha informações
aprendidas, trocam idéias e alinham esforços para estudar algo em comum. A
interação é equilibrada e contínua, existe comprometimento, não existe a clara
distinção entre “professor” e “aluno”. Ex: Grupo de estudo.
7.Auto-instrução: O próprio indivíduo é responsável pela sua
instrução. A ênfase está no controle autônomo de seu estudo – objetivos,
planejamento e outras estratégias são estabelecidas pelo próprio aprendiz. Ex: O
desenvolvimento de uma pesquisa, o trabalho de um cientista, o estudo através de
materiais encontrados e selecionados a partir de uma busca na Web etc.

site: www.garcia.pro.br/orientacoes/henrique

Ana lucia ferreira

quarta-feira, 11 de junho de 2008

ULBRA- Ensino à Distância

Em 17 de março de 2004, com a publicação no Diário Oficial da União da Portaria MEC nº 650/04, a ULBRA obteve seu credenciamento para a oferta do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes das Disciplinas dos Currículos do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e da Educação Profissional em nível Médio, nas áreas de Letras-Português e Matemática. A seguir, novos cursos tomaram o impulso da Portaria MEC nº 839, de 3 de abril de 2006, que ampliou a abrangência de sua atuação para todo o território nacional.

Atualmente, um universo de 60 mil alunos distribuídos em cursos de graduação, extensão e especialização a distância e nas disciplinas dos cursos presenciais ofertados comprova, com eloqüência, o compromisso de qualidade da Instituição perante as demandas da sociedade por esta modalidade de ensino e de aprendizagem. É assim que, desfazendo distâncias e transbordando fronteiras, a Universidade Luterana do Brasil renova a amplitude de sua vocação educacional e leva educação pelo país a fora - "de Brasil a Brasil".

Izabelle Souza.

Educação à Distância

A educação à distância não é nenhuma novidade.Quem cresceu lendo gibi certamente se lembra das páginas que ofereciam os mais variados cursos por correspondência. Quando falamos de Internet não estamos falando de um novo ensino, mas de um novo ambiente de interatividade e de novas ferramentas. Ao transferir suas carteiras para a Internet, a sala de aula ganha um quadro-negro azul: este passa a ter as características da Terra vista do espaço, só que com todo o conhecimento humano ao alcance da mão. Ou do mouse. É a universidade fazendo jus ao nome que recebeu no passado e passando a abranger um conhecimento de amplitude universal. O ensino que utiliza a Internet apóia-se na interatividade. O aluno munido apenas de um micro e uma conexão com a Internet é levado às próprias fontes do conhecimento. Se o assunto for animais, ele poderá visitar um zoológico. Uma aula de história será dada com um museu bem na tela de seu micro. Em meio a uma aula de física, ele poderá participar de um debate online com físicos ou acessar os últimos trabalhos publicados pelos maiores cientistas. Onde entraria o educador ou a escola em um contexto assim, quando tudo está ali de graça, só esperando pelo aluno? Os livros sempre estiveram disponíveis nas bibliotecas públicas e nem por isso o professor deixou de existir. O papel do educador não é criar o conhecimento, mas levar seu pupilo pela mão pelo caminho do saber, indicando a ele onde deve parar e como cavar para encontrar o tesouro que irá ajudá-lo em seu desenvolvimento intelectual. O professor continuará a ser figura importante a ensinar o aluno COMO ele pode adquirir o conhecimento. São basicamente três as áreas envolvidas no desenvolvimento de um site de ensino à distância pela Internet: A educacional, de interface e tecnológica. A primeira, de onde deve partir a iniciativa, é o empreendedor.

Izabelle Souza.

Uso de tecnologia é importante para escolas.

Este foi um dos temas discutidos no Fórum de Educação em Brasília. O secretário de Educação do MEC, defende a idéia de que a instalação de tecnologia nas escolas é de bom proveito para dinamizar as aulas.
A secretaria de EAD irá oferecer cursos de capacitação dos professores com no mínimo vinte alunos. A meta é capacitar cem mil professores e gestores até o final do ano. O mesmo também afirma que o material tecnológico deve ser levado até a sala de aula, para que o aluno se coloque dentro do ambiente da internet. Não levá-lo sempre ao laboratório.

Izabelle Souza.

Banda larga chega à Escola Pública.

A parceria entra o Governo Federal e a Anatel vai permitir a instalção da banda larga em Escolas Públicas de educação básica. O serviço vai beneficir 37,1 milhões de alunos ao longo de três anos.
A conexão será de alta velocidade e com qualidade. O secretário de Educação à Distância do MEC relata que é fundamental oferecer um laboratório com rede para cada escola pública, pois acredita que o processo de ensino será dinamizado.
O secretário ainda diz que os projetos integrados têm como objetivo oferecer um ensino público com qualidade. Com isso, visa a capacitação de professores para utilização de tecnologias de informação e comunicação.

Izabelle Souza.

É possível fazer cursos totalmente a distância?

Mesmo com cenário ideal de inclusão, modalidade gera polêmica.

Apesar do crescimento expressivo da EAD (Educação a Distância) recentemente - mensurável, entre outros fatores, pelo aumento na oferta de vagas de cursos a distância nas instituições - oferecer cursos no formato 100% não-presencial ainda divide especialistas. Quem defende a modalidade como saída para driblar a exclusão no Ensino Superior aposta na viabilidade do modelo apenas em longo prazo. Os mais radicais, no entanto, não a consideram viável nem assim. Continuam a defender 20% de aulas presenciais para manter o contato do aluno com o professor e sua integração social.
A principal questão prática apontada por especialistas para que a proposta de cursos 100% não-presenciais continue a gerar tanta polêmica se deve ao fato de que a inclusão digital no Brasil ainda não é uma realidade. Isso significa que não são todos os estudantes com a preparação tecnológica exigida por esse tipo de curso. Muitos dependem dos pólos de apoio para estudar. Em alguns casos, estes pólos são muitos distantes das casas dos alunos. Sendo assim, o deslocamento, por si só, já seria um fator de exclusão.
A diretora de EAD da PUC-Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), Maria Beatriz Gonçalves, defende que não é possível haver aulas sem nenhum encontro presencial. "Algumas atividades devem ser realizadas presencialmente, como provas - para evitar fraudes - e práticas de laboratório. Fora tais atividades, todo o conteúdo restante pode ser passado de forma virtual, mas falar em ensino totalmente a distância ainda não é possível no país, já que os pólos de EAD são necessários para promover a inclusão de alunos carentes", afirma ela.
O presidente do Conselho Científico da ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância), Waldomiro Loyolla, acredita que outro fator de impedimento para a realização de cursos 100% a distância são os recursos financeiros necessários para dispor dos aparatos tecnológicos fundamentais para se estudar em casa. "A EAD totalmente on-line exige uma um aparato tecnológico dos alunos. Trata-se de um custo alto com o qual muitos não têm como arcar. Por isso foram criados os pólos de apoio", explica ela.
Hoje, na opinião de Loyolla, apenas algumas graduações se adaptariam à modalidade 100% não-presencial. "Cursos que trabalham a análise de redes, por exemplo, poderiam ter sua versão totalmente on-line porque todo seu programa é desenvolvido a distância e, teoricamente, não há muita prática", diz. Num cenário mais amplo, porém, a aposta para educação 100% não presencial acaba sendo vislumbrada para o futuro. É o que defende o diretor executivo da FGV on-line (Fundação Getulio Vargas), Stavros Panagiotis Xanthopoylos. "Futuramente a tendência é que os equipamentos sofram uma queda de preço. As universidades só podem oferecer uma educação 100% a distância quando chegar esse momento", defende ele.
O responsável pela área de Tecnologia da Informação do Mackenzie (Universidade Presbiteriana Mackenzie), José Augusto Pereira Brito, concorda com Xanthopoylos quanto à futura possibilidade de um curso totalmente não-presencial. "Ao serem desenvolvidas novas tecnologias interativas que alcancem o aluno em qualquer local podemos pensar em oferecer um ensino sem a necessidade de encontros presenciais", opina.
Preparo de professores e alunos
Para ser oferecido um curso de EAD totalmente on-line, Brito acredita ainda que faltam recursos a serem desenvolvidos. "Para tal oferta se concretizar as universidades devem primeiro desenvolver novas tecnologias para integrar os alunos e permitir algum tipo de interação on-line", acredita ele. Na opinião dele, para que a educação totalmente a distância seja satisfatória, o curso ainda deve ser bem elaborado, com metodologia e conteúdos coerentes. Ele completa que os professores de EAD precisam ser mais bem preparados, assim como os docentes dos cursos presenciais. "Eles devem prender a atenção da maior quantidade de alunos, por isso devem ser mais didáticos", diz Brito.
Além da tecnologia a ser desenvolvida para que um curso totalmente a distância funcione, os alunos precisam desenvolver autodisciplina, acredita a professora da PUC Minas. "A disciplina deve ser ainda maior que na atual EAD. Da maneira feita hoje, os alunos podem tirar dúvidas com os monitores ou professores presencialmente. Numa modalidade 100% não-presencial, a única maneira de sanar uma dúvida será quando o aluno enviar sua pergunta e esperar a resposta do professor ou quando ele mesmo buscar a solução", afirma Maria Beatriz.
A crítica mais contundente em relação à oferta de cursos 100% não-presenciais parte da coordenadora do GV NET (Programa de Educação a Distância da FGV-EAESP - Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), Marta de Campos Maia. Além de se apoiar nas desvantagens do atual cenário de exclusão digital, ela defende a importância de um primeiro contato pessoal entre professor e aluno. "É preciso haver um contato inicial presencial entre eles. O restante do curso pode ser realizado por meio de computadores, mas é importante ter essa primeira troca, assim o aluno conhecerá quem lhe dará aula", afirma.
Vantagens de cursos 100% a distância
Mesmo no cenário ideal de inclusão digital e acesso ao Ensino Superior, a educação 100% a distância continua a dividir os especialistas. Alguns vêem vantagens concretas, como por exemplo, a total flexibilidade para o aluno sem tempo. Outros, por sua vez, temem o total distanciamento do indivíduo da sociedade.
"A possibilidade de acesso é múltipla, o estudante pode estar em qualquer lugar com conexão à Internet para fazer as aulas e não há dias programados para ir ao pólo de apoio. Quando bem estruturado, a qualidade do curso on-line é melhor do que dos presenciais porque o material é feito para o aluno estudar sozinho", afirma Xanthopoylos. Loyolla concorda com a maior disposição do espaço e aposta na flexibilidade de tempo. "O aluno faria as aulas quando preferisse e teria tempo para se conhecer e organizar seus prazos para fazer as atividades e entregar os trabalhos. Ele pode escolher se fará tudo de uma só vez ou se realizará as atividades de acordo com seus prazos", explica ele.
A coordenadora do GV NET, por sua vez, acredita que as vantagens de cursos não-presenciais contemplem apenas os cursos de curta duração. "Os cursos de extensão - com até 90 horas de duração - são válidos no modo totalmente a distância. Já os cursos de graduação certamente teriam uma evasão muito maior sem a integração. Os alunos se sentiriam abandonados por não fazer parte de um grupo", opina. Segundo ela, talvez a nova geração consiga fazer um curso totalmente on-line, mas mesmo usando os computadores com grande freqüência é da natureza humana buscar o contato com o outro. "Se o aluno acha que não faz parte de um grupo, isso o desmotiva e o faz abandonar a graduação", diz Marta.

Retirado do site: http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=16030

Luan Henrique C. de Moraes.
Encontrei mais coisas sobre: O não reconhecimento do curso a distância por parte do conselho de biologia. Achei o comentario feito pelo presidente da Abed muito bom, vale a pena ler.

Luan Henrique C. de Moraes.


MEC pretende ir à Justiça contra Conselho de Biologia.
Goveno contesta decisão do CBio que decidiu não reconhecer EAD
Por Larissa Leiros Baroni

O Ministério da Educação anunciou na tarde desta segunda-feira, 9 de junho, que não concorda com a medida do CFBio (Conselho Federal de Biologia) e que já estuda medidas jurídicas para reverter a situação. No último dia 3 de junho, o CFBio publicou uma resolução em que decide não conceder o registro aos profissionais da área formados em cursos a distância. A posição do MEC foi divulgada por meio de uma nota distribuída pela assessoria de imprensa da Seed (Secretaria de Educação a Distância).
A recente decisão do CFBio em não reconhecer os profissionais formados em cursos de Educação a Distância gerou uma polêmica no meio acadêmico. De um lado a LDB (Lei de Diretrizes e Bases), que assegura igualdade entre os cursos a distância e presencial. Do outro, uma resolução - nº 151, de 9 de maio de 2008 - que restringe a atuação no mercado de trabalho. Duas posições contraditórias que ainda dividem a opinião dos especialistas.
O Conselho Federal, em nota de esclarecimento, afirmou que os cursos de EaD no País não atendem às diretrizes e conteúdos considerados imprescindíveis para a formação de um profissional de Biologia. Além disso, apontou a ausência de atividades práticas como um risco para o desenvolvimento de um Biólogo. "Os cursos de EAD, portanto, não capacitam os profissionais para o exercício da pesquisa, prestação de serviços, consultoria, realização de análises de material biológico, emissão de laudos e pareceres nas áreas de meio ambiente, saúde e biotecnologia", esclarece a nota. (Clique aqui e confira a justificativa na íntegra)
Para o presidente da Abed (Associação Brasileira de Educação a Distância), Fredric Litto, a atitude do Conselho demonstrou desconhecimento a respeito da modalidade. Na opinião dele, assim como existem cursos presenciais bons e ruins, há opções a distância de qualidade duvidosa. "O que não pode é julgar uma categoria por causa de certos estereótipos falsos. Essa parece ser a solução mais simples, mas não a mais eficiente", critica ele. "O que parece é que não foi uma atitude baseada em estudos ou indícios, apenas em conclusões preconceituosas", enfatiza Litto.
O professor e coordenador dos cursos a distância da UENF (Universidade Estadual do Norte do Fluminense), Milton Kanashiro, partilha da mesma idéia de Litto e cita o caso da universidade como exemplo. "A graduação da UENF tem aulas práticas obrigatórias, com aulas presenciais, além de ter uma carga horária superior à recomendada pelo Conselho Nacional de Educação. Hoje, a legislação exige pelo menos 2.800 horas para que o curso seja reconhecido. O nosso tem 3.300 horas", afirma ele.
Além disso, os cursos a distância também precisam de um reconhecimento do Ministério da Educação para serem desenvolvidos. "Mais um fator que coloca em xeque o discurso da CFBio, já que o MEC só autoriza cursos que estão adequados às normas de boas práticas. Isso é uma garantia de seriedade", aponta Litto. Tanto Litto quanto Kanashiro acreditam que a vida útil dessa resolução está ameaçada. "É um ato ilegal de discriminação, impossível de se sustentar por lei. Só uma questão de algumas semanas ou alguns meses para que esse dilema se resolva", acredita o presidente da ABED.
Portanto, o professor Kanashiro recomenda que os estudantes dos cursos a distância ou os recém-formados não se desesperem. "A resolução do CFBio gera um certo desconforto e uma insegurança por parte do corpo discente. Mas, é preciso salientar que ela ainda é provisória. O decreto será contestado pela comunidade acadêmica. Por isso, antes de tomar qualquer decisão, é preciso esperar pelo menos a instância judicial", adverte ele.
O CFBio decidiu não ceder o registro profissional aos biólogos com títulos obtidos a distância com base em argumentos ligados à suposta falta de qualidade dos cursos a distância. Sem o cadastro nos CRBios (Conselhos Regiões de Biologia), os profissionais poderão exercer atividades de magistérios. No entanto, será proibida a atuação em laboratórios, atividades de campo e pesquisa em biologia. A medida entrou em vigor no último dia 3 de junho, quando a resolução foi publicada no Diário Oficial da União. Procurado pela reportagem do Universia para comentar a provável ação jurídica do MEC, o CFBio não se pronunciou até o fechamento dessa matéria.

Retirado do site: http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=16080
Oi gente, estava lendo algumas informações sobre EAD e li essa matéria que está dando muitas discussões, assim que souber mais sobre esse assunto eu posto aqui, ou vocês sabendo compartilhem com a gente aqui no blog.

Retirado do site: http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?id=16065

Luan Henrique C. de moraes.


Conselho de Biologia não reconhece cursos a distância.
Medida restringe atuação de biólogos formados em EaD.

O CFBio (Conselho Federal de Biologia) não irá reconhecer os profissionais formados em cursos de Educação a Distância e do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes. A medida entrou em vigor na última terça-feira, 3 de junho, quando a resolução nº 151, de 9 de maio de 2008, foi publicada no Diário Oficial da União.
Sem o registro nos CRBios (Conselhos Regiões de Biologia), os biólogos com títulos obtidos a distância poderão exercer atividades de magistérios. No entanto, será proibida a atuação em laboratórios, atividades de campo e pesquisa em biologia.
A Presidente do Conselho, Maria do Carmo Brandão Teixeira, disse em nota que a medida foi tomada porque a modalidade de ensino não dispõe de carga horária mínima e tempo de integralização exigidos para a formação de um biólogo.

Ensino básico público no país supera meta do Ideb

A educação básica pública brasileira superou em 2007 as metas de qualidade determinadas pelo governo federal para 2009. É o que revelam os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que será divulgado hoje pelo Ministério da Educação (MEC). O Ideb foi criado no ano passado pelo governo e leva em conta as taxas de aprovação, abandono escolar e o desempenho em duas avaliações nacionais feitas em 2007, o Saeb e a Prova Brasil. Segundo dados aos quais o Estado teve acesso, a nova média brasileira de 1ª a 4ª série é 4,2. O Ideb vai de 0 a 10. No ano passado foram divulgados os índices com relação às avaliações de 2005 e a média era de 3,8 (crescimento de 10,5%). No entanto, a meta que tinha sido traçada para que o País alcançasse em 2007 era de 3,9. Chegou, inclusive, ao objetivo para 2009, que era 4,2. Segundo informações do MEC, o Nordeste foi a região que mais contribuiu para o aumento da nota do País. As médias dos nordestinos superaram as metas de 2007 e de 2009. Minas Gerais foi o único Estado que não atingiu a meta de 2007 entre 1ª e 4ª série. No nível de 5ª a 8ª, apenas Amapá e Pará não o fizeram. O Ideb obtido por alunos de 5ª a 8ª série no Brasil foi de 3,8, o que representa aumento de 8,57%. Nesse nível de ensino, a meta para 2007 já tinha sido atingida (3,5), mas agora passou também o índice previsto para 2009, que era de 3,7. O ensino médio teve a média mais baixa, de 3,5, mesmo assim igualou a meta de 2009.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

KEILA ARAUJO

Ideb piora no ensino médio em sete Estados

Enquanto a educação fundamental no Brasil superou as metas do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para 2007, o ensino médio do país ainda precisa melhorar a nota em sete Estados.O indicador criado para orientar o direcionamento de verbas da educação, divulgado nesta quarta-feira (11) pelo MEC (Ministério da Educação), mostrou que essa foi a única etapa do ensino básico que teve queda no índice. Sergipe é o caso isolado de maior regressão na média. O Estado poderia continuar este ano com a mesma nota de 2005, mas caiu 12,1%: de 3,3 foi para 2,9.
As metas do Ideb para os Estados variam de acordo com o patamar em que se encontravam em 2005. Para 2007, apenas sete Estados tinham como meta alavancar o índice, enquanto os outros 20 poderiam continuar com a mesma média obtida há dois anos. Do total das federações, 13 Estados alcançaram ou ultrapassaram o índice esperado, e sete tiveram queda.

Keila Araujo
fonte: www.uol.com.br

terça-feira, 10 de junho de 2008

Novas Tecnologias Inclusivas

Num contexto de rápidas mudanças tecnológicas, o sistema educativo é confrontado com a necessidade de fornecer novas oportunidades educacionais. Recorrendo às novas tecnologias, sobretudo no campo das comunicações, podemos aceder a instrumentos de trabalho e a fontes de informação impensáveis há bem pouco tempo. A facilidade, a rapidez e a supressão de barreiras geográficas tornam possível o acesso aos mais diversos canais potenciadores de conhecimento, mas também de convívio e de lazer.

O precário acesso à informação e a serviços de telecomunicações, as barreiras arquitectónicas e a escassez de transportes públicos adaptados tem constituído um dos mais sérios obstáculos à integração escolar, profissional e social dos cidadãos com necessidades especiais (NE).

“As novas tecnologias desempenharão um papel cada vez mais importante na ajuda a prestar às pessoas com deficiência de forma a assegurar-lhes um estatuto de igualdade relativamente às demais pessoas na vida e na sociedade” (Resolução ResAP, 2001).
A acessibilidade às tecnologias de informação e comunicação (TIC) deve ser considerada como um factor de qualidade de vida. Para a maioria das pessoas a tecnologia torna a vida mais fácil. Para uma pessoa com NE, a tecnologia, torna as coisas possíveis (Godinho, 1999)."


A promoção da utilização da tecnologia como solução de problemas concretos da criança/jovem com NE foi englobada no Acordo Parcial do Domínio Social e da Saúde Pública, do Conselho da Europa - Para a Plena Cidadania das Pessoas com Deficiência através de Novas Tecnologias Inclusivas (Resolução ResAP, 2001):

“(…) deve ser elaborada uma estratégia nacional que inclua um conjunto de medidas ou instrumentos, tais como planos de acção, a fim de assegurar que as pessoas com deficiência beneficiem das oportunidades conferidas pelas novas tecnologias de evitar o risco de exclusão e de avaliar o impacto das novas tecnologias na sua qualidade de vida. (…) Para assegurar a igualdade de oportunidades e uma participação plena e activa na vida da comunidade, é necessário que todos possam beneficiar das aplicações tecnológicas e que possam ter acesso e utilizá-las com autonomia, tanto quanto possível da mesma forma que todas as outras pessoas, ainda que isso exija, por vezes, modificações e soluções específicas”.

Um dos pilares de actuação do Plano de Acção para a Sociedade de Informação denominado de Uma sociedade da informação para todos tem como um dos seus eixos: Promover a coesão digital. Este eixo tem como 1ª prioridade os Cidadãos com NE e apresenta os respectivos projectos/acções prioritários na área da educação: plano nacional de informática nos apoios educativos; ensino à distância; centros de avaliação dos alunos com deficiência, aplicações para cidadãos com NE, sintetizadores de fala… (UMIC, 2003, 2005).

O ensino à distância, por exemplo, apresenta-se como uma alternativa ou complemento aos actuais métodos de ensino, permitido dar resposta a diversos tipos de necessidades, nomeadamente às resultantes da impossibilidade de participar nas actividades escolares.

A utilização da educação à distância, com as devidas adaptações para dar resposta às necessidades de crianças e jovens com NE, pode corresponder a um meio facilitador que esbate algumas das barreiras à sua participação e à sua inclusão na sala de aula (Moniz Pereira & Saragoça, 2001). Assim, como vantagens do ensino à distância, podemos ainda salientar a: eliminação ou redução das barreiras de acesso à aprendizagem; flexibilidade, especialmente na permanência do aluno no seu ambiente familiar; utilização de recursos multimédia; aprendizagem activa; facilitação do contacto e da troca de experiências com os docentes e os pares. Em relação às desvantagens e/ou limitações, podemos referir: limitações relativas ao desenvolvimento de objectivos da área afectiva e de objectivos da área psicomotora; a impossibilidade de usufruir diariamente de outros recursos existentes na escola; a necessidade do aluno possuir um nível de compreensão da informação escrita e conhecimentos na utilização de recursos multimédia que permitam a utilização dos equipamentos e o acompanhamento da turma.

Ao nível dos recursos destacamos o sistema de videoconferência ou videotelefone de modo a permitir a troca de informação áudio e vídeo sem atraso significativo, assim como, de um computador com ligação à internet e do correio electrónico de forma a possibilitar a troca de ficheiros.

A utilização de novas tecnologias da educação, para crianças/jovens com NE, não devem ser vistas como mero “apoio” aos meios da escola, mas sim como um passo em direcção à sua independência, além de favorecer a quebra dos processos de exclusão social que as envolve. Este tipo de aprendizagem apresenta vantagens adicionais para as pessoas com NE: a participação escolar, mesmo à distância, pode ser um incentivo para a sua capacitação

Os estudos empíricos permitem-nos afirmar que, no que concerne ao ensino à distância, a tecnologia não substitui o atendimento, mas permite estabelecer novas possibilidades de trabalho de equipe, num programa específico de intervenção, mantendo os alunos com NE, num ambiente o menos restritivo (maior sistematização e frequência do apoio e acesso à informação especializada).

uma conclusão comumente referida nos diferentes estudos, é de que a tecnologia é bem aceite pelos técnicos e população com NE quando responde às suas necessidades, existe um período de treino e adaptação e é de fácil uso.

Em conformidade com estes pressupostos, é de referir a importância do acompanhamento realizado pelos centros especializados, de modo a efectuar a adaptação do contexto, a adequação dos recursos e a avaliação do processo; desta forma poderão ser efectuadas as reestruturações necessárias a uma utilização dinâmica e proficiente das TIC.

Atualmente a Direcção de Regional de Educação Especial e Reabilitação promove um projecto - Projecto Aprender Sem Barreiras - ligado ao ensino à distância para alunos impossibilitados da frequentar a escola de forma presencial. No ano lectivo 2005/06 o projecto é desenvolvido pela Divisão de Adaptação às Novas Tecnologias da Informação e Comunicação em colaboração com a Escola do 2º e 3º ciclos de Santo António e o Externato da Sagrada Família (Santana). Esta divisão está a ser equipada no âmbito do Programa Madeira Digital: Projecto O Acesso à Sociedade de Informação na Educação Especial e tem como atribuições:

a) Concepção, desenvolvimento, promoção e divulgação de novos meios tecnológicos de informação e comunicação a serem utilizados por alunos com deficiência e ou outras necessidades educativas especiais;
b) Adaptação de materiais/equipamentos facilitadores da autonomia pessoal e da integração social e escolar;
c) Acompanhamento, promoção e divulgação de estudos e experiências inovadoras ao nível das tecnologias para pessoas com necessidades educativas especiais;
d) Acompanhamento de todos os serviços e ou estabelecimentos que desenvolvam projectos no âmbito das ajudas técnicas e tecnológicas adaptadas à pessoa com deficiência;
e) Promoção e desenvolvimento de projectos ligados ao ensino à distância para alunos impossibilitados da frequentar a escola de forma presencial.

FONTE: http://noticia.nesi.com.pt/?p=263

CAMILA DA SILVA NIETO

Avaliação e Experiência

Avaliação e Experiência

Os alunos são avaliados tendo em conta a sua performance dia-a-dia, assim como diversos trabalhos que lhe eram pedidos, de modo a atintigerm os objectivos pedidos (por exemplo : "a comparação entre dois cursos hipermédia específicos disponíveis na WEB", "especificação, implementação e uso de um ambiente como o MOO").

Neste caso de estudo (Universidade de Minho), visto que os alunos não tinham bases de educação à distância, foi decidido que as primeiras sessões fossem dadas num ambiente normal, numa sala de aulas com acesso a computadores ligados à internet, de modo a providenciar uma pequena introdução ao ambiente de educação à distância.
É obvio que os alunos nao tinham necessidade de usarem os meios virtuais para "falarem" com os colegas ou professor, visto que estavam fisicamente na mesma sala. De qualquer modo, a ideia foi bastante bem aceite, despertando um certo interesse, e até curiosidade perante dquele sistema.
Esta decisão teve com consequência, a saturação da rede, visto registarem-se um grande número de acessos em simultanêo (28) às páginas WEB.
Nesta fase experimental, a principal queixa por parte dos alunos teve a ver com o facto de entre as várias partes da sua avaliação, havia uma que consistia num questionário de resposta múltipla.
Os alunos argumentaram que este tipo de questionários tendem a avaliar meros conhecimentos adquiridos, e não capacidades e técnicas operacionais e cognitivas.

Neste ponto levanta-se uma questão pedagógica, mas que face às tendências da educação actual, se desvanece, já que actualmente a educação não está muito orientada para opções fundamentalistas, orientando-se na direcção das opções técnicas.

Como balanço final, a satisfação dos alunos neste projecto é francamente positiva. Nota-se um empenho substancialmente maior por parte dos alunos relativamente ao modo tradicional.

fonte:
Andrade,Pedro. autor
site: www.prossiga.br/edistancia
Páginas WEB encontradas nos seguintes motores de pesquisa :
Ana lucia Ferreira

domingo, 8 de junho de 2008

O que é educação a distância?

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.
É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.
Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.
Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.
Outro conceito importante é o de educação contínua ou continuada, que se dá no processo de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando teoria e prática, refletindo sobre a própria experiência, ampliando-a com novas informações e relações.
A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.
Há modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só oferecem programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o modelo atual predominante no Brasil.
As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.
Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.
O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula. Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.
As crianças, pela especificidade de suas necessidades de desenvolvimento e socialização, não podem prescindir do contato físico, da interação. Mas nos cursos médios e superiores, o virtual, provavelmente, superará o presencial. Haverá, então, uma grande reorganização das escolas. Edifícios menores. Menos salas de aula e mais salas ambiente, salas de pesquisa, de encontro, interconectadas. A casa e o escritório serão, também, lugares importantes de aprendizagem.
Poderemos também oferecer cursos predominantemente presenciais e outros predominantemente virtuais. Isso dependerá da área de conhecimento, das necessidades concretas do currículo ou para aproveitar melhor especialistas de outras instituições, que seria difícil contratar.
Estamos numa fase de transição na educação a distância. Muitas organizações estão se limitando a transpor para o virtual adaptações do ensino presencial (aula multiplicada ou disponibilizada). Há um predomínio de interação virtual fria (formulários, rotinas, provas, e-mail) e alguma interação on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes). Apesar disso, já é perceptível que começamos a passar dos modelos predominantemente individuais para os grupais na educação a distância. Das mídias unidirecionais, como o jornal, a televisão e o rádio, caminhamos para mídias mais interativas e mesmo os meios de comunicação tradicionais buscam novas formas de interação. Da comunicação off-line estamos evoluindo para um mix de comunicação off e on-line (em tempo real).
Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados. De agora em diante, as práticas educativas, cada vez mais, vão combinar cursos presenciais com virtuais, uma parte dos cursos presenciais será feita virtualmente, uma parte dos cursos a distância será feita de forma presencial ou virtual-presencial, ou seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando períodos de pesquisa individual com outros de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns cursos poderemos fazê-los sozinhos, com a orientação virtual de um tutor, e em outros será importante compartilhar vivências, experiências, idéias.
A Internet está caminhando para ser audiovisual, para transmissão em tempo real de som e imagem (tecnologias streaming, que permitem ver o professor numa tela, acompanhar o resumo do que fala e fazer perguntas ou comentários). Cada vez será mais fácil fazer integrações mais profundas entre TV e WEB (a parte da Internet que nos permite navegar, fazer pesquisas...). Enquanto assiste a determinado programa, o telespectador começa a poder acessar simultaneamente às informações que achar interessantes sobre o programa, acessando o site da programadora na Internet ou outros bancos de dados.
As possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância. Muitos cursos poderão ser realizados a distância com som e imagem, principalmente cursos de atualização, de extensão. As possibilidades de interação serão diretamente proporcionais ao número de pessoas envolvidas.
Teremos aulas a distância com possibilidade de interação on-line (ao vivo) e aulas presenciais com interação a distância.
Algumas organizações e cursos oferecerão tecnologias avançadas dentro de uma visão conservadora (só visando o lucro, multiplicando o número de alunos com poucos professores). Outras oferecerão cursos de qualidade, integrando tecnologias e propostas pedagógicas inovadoras, com foco na aprendizagem e com um mix de uso de tecnologias: ora com momentos presenciais; ora de ensino on-line (pessoas conectadas ao mesmo tempo, em lugares diferentes); adaptação ao ritmo pessoal; interação grupal; diferentes formas de avaliação, que poderá também ser mais personalizada e a partir de níveis diferenciados de visão pedagógica.
O processo de mudança na educação a distância não é uniforme nem fácil. Iremos mudando aos poucos, em todos os níveis e modalidades educacionais. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão preparados para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade. E a maioria não tem acesso a esses recursos tecnológicos, que podem democratizar o acesso à informação. Por isso, é da maior relevância possibilitar a todos o acesso às tecnologias, à informação significativa e à mediação de professores efetivamente preparados para a sua utilização inovadora.

fonte:
LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, s/n, 1997.

Erica Lacerda

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Projeto inovador para a utilização da internet para portadores de deficiências

John LeSieur criou um navegador de internet para que o neto autista possa acessar a internet, mais facilmente, ele assim o fez porque a internet parecia inútil a seu neto. Ai criou o navegador Zac browser for autistic children. Este navegador simplifica a utilização do pc, bloqueia conteúdos inadequados a crianças, a idéia central é reduzir o controle das crianças, pois estas se confundem muito facilmente quando encontram um conteúdo muito diversificado ou com muitas propagandas, este navegador também bloqueia anúncios ou imagens que possam vim a distrair o usuário final. Além de evitar sites complicados, porque estes internautas podem ficar facilmente frustados, o Browser também desabilita alguns itens do teclado para reduzir as chances de frustração dos usuários.

Fonte : http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL588153-6174,00-AVO+CRIA+NAVEGADOR+DE+INTERNET+PARA+NETO+AUTISTA.html

Amanda Cristina de F. Souza

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Brasil e educaçao a distancia

A EAD passa por uma fase de consolidaçao no Brasil,principalmente no ensino superior com crescimento expressivo e sustentado. O Brasil aprende rapido e os modelos de sucessos sao logo imitados. Passamos de importadores de modelo de EAD para desenvolvedores de novos projetos, de programas complexos implantados com rapidez. algumas questoes importantes para esse crescimento rapido: demanda de alunos reprimidos nao atendidos, principalmente por questoes economicas. muitos alunos sao adultos que agora podem fazer cursos de graduaçao e especializaçao.
Com a LDB o Brasil regularizou o ensino superior a educaçao a distancia. Avaliar os cursos de educaçao a distancia no Brasil ou em qualquer outro lugar e uma tarefa muito dificil devido ao rapido processo de expansao e a integridade entre os cursos, as pesquisas isolam o que é contraditorio ao projeto das instituicoes que trabalham de forma interligadas assim, aprendem umas com as outras e evoluem rapidamente em suas propostas pedagogicas.

Vanessa araujo bernardes

terça-feira, 3 de junho de 2008

EAD preconceito porque?

O ensino à distancia de roupa nova

Onde está o Empreendedor? Educação à Distância:O Ensino de Roupa NovaA educação à distância não é nenhuma novidade.Quem cresceu lendo gibi certamente se lembra das páginas que ofereciam os mais variados cursos por correspondência. Quando falamos de Internet não estamos falando de um novo ensino, mas de um novo ambiente de interatividade e de novas ferramentas. Ao transferir suas carteiras para a Internet, a sala de aula ganha um quadro-negro azul: este passa a ter as características da Terra vista do espaço, só que com todo o conhecimento humano ao alcance da mão. Ou do mouse. É a universidade fazendo jus ao nome que recebeu no passado e passando a abranger um conhecimento de amplitude universal. O ensino que utiliza a Internet apóia-se na interatividade. O aluno munido apenas de um micro e uma conexão com a Internet é levado às próprias fontes do conhecimento. Se o assunto for animais, ele poderá visitar um zoológico. Uma aula de história será dada com um museu bem na tela de seu micro. Em meio a uma aula de física, ele poderá participar de um debate online com físicos ou acessar os últimos trabalhos publicados pelos maiores cientistas. Onde entraria o educador ou a escola em um contexto assim, quando tudo está ali de graça, só esperando pelo aluno? Os livros sempre estiveram disponíveis nas bibliotecas públicas e nem por isso o professor deixou de existir. O papel do educador não é criar o conhecimento, mas levar seu pupilo pela mão pelo caminho do saber, indicando a ele onde deve parar e como cavar para encontrar o tesouro que irá ajudá-lo em seu desenvolvimento intelectual. O professor continuará a ser figura importante a ensinar o aluno COMO ele pode adquirir o conhecimento. São basicamente três as áreas envolvidas no desenvolvimento de um site de ensino à distância pela Internet: A educacional, de interface e tecnológica. A primeira, de onde deve partir a iniciativa, é o empreendedor.Este pode ser um educador, uma escola, instituição de ensino ou empresa que queira ensinar seus alunos ou treinar seus funcionários. Estes devem ser os responsáveis pelo conteúdo e pela metodologia de ensino. É quem irá dar a mão ao aluno para guiá-lo na senda do conhecimento. A segunda área é de competência dos que desenvolvem a interface do sistema, traduzindo o que o educador quer ensinar em uma linguagem e design compatíveis à mídia eletrônica. Quem faz isso é a empresa de tecnologia, porém atenta à batuta do educador, como o músico que depende do maestro. É neste estágio que é desenvolvido o sistema que funcionará na Web. A terceira área envolvida é a que proporciona os meios para integrar alunos e professores. É a estrutura de Internet que irá hospedar as páginas, bancos de dados e informações, e que cuidará da comunicação e atualização tecnológica do sistema. Mas do sonho à realidade, pelo menos no Brasil, ainda há uma certa distância. O número de educadores e escolas brasileiras que estão investindo no assunto é ainda muito pequeno. Mas o número de alunos ansiosos parece ser grande. Enquanto o interesse nacional não surge, escolas no exterior já começam a colher frutos onde escolas brasileiras nem começaram a desbravar o terreno. Esta página é uma cortesia da Widesoft a educadores e estudantes que procuram por informação sobre ensino à distância. A Widesoft não possui cursos ou sistemas de ensino e não atua na área educacional.

www.widsoft.com.br/educação

Ana lucia ferreira

domingo, 1 de junho de 2008

Minas inicia ensino técnico a distância

A partir deste mês de março, jovens de Minas Gerais poderão contar com a oferta gratuita de cursos técnicos de nível médio a distância. A previsão é de que sejam oferecidos no estado sete cursos profissionalizantes: técnico em agropecuária (subseqüente), técnico em meio ambiente, técnico em gestão ambiental, técnico em enfermagem, técnico em gestão pública, técnico em segurança do trabalho e técnico em agropecuária (Proeja).

Para o estado de Minas Gerais foram pré-selecionados 34 pólos que estão sendo submetidos a avaliação in loco. O resultado dessa avaliação indicará as escolas que iniciarão atividades em 2008.

Esta atividade caracteriza o início do Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil (e-Tec Brasil), programa que tem como foco principal expandir e democratizar a oferta de cursos técnicos de nível médio, especialmente para o interior do estado e a periferia das áreas metropolitanas. Parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o programa vai investir mais de R$ 75 milhões em cursos profissionalizantes na modalidade a distância só este ano.

Retirado do site da ABT:

http://abt-br.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=467&Itemid=2

Por Luan Henrique C. de Moraes.

A questão da avaliação em cursos a distância

Podemos destacar 3 formas de avaliação

1) Elaboração de atividades relacionadas ao conteúdo
2) Pesquisas individuais ou em grupo
3) Avaliação da qualidade de participação através de fóruns, chats e blogs.


A questão da avaliação sempre fez parte da aprendizagem, porém ela pode ser combinada, negociada, personalizada, os cursos semi-presencias nos demostram que esta flexibilidade pode dar certo. No ambiente virtual o professor pode atuar de maneiras distintas, como orientador de pesquisa, de projetos, como consultor, tirando duvidas e dando sugestões. E com isto ele pode flexibilizar a questão da avaliação, justamente por ter este contato mais direto com o aluno.
Uma importante ferramenta para a avaliação dos cursos on-line são os portfólios. No portfólio o aluno guarda seus materiais, suas pesquisas e pode ou não compartilhá-las. Os alunos, na sua grande maioria, preferem tornar públicos seus portfólios. Sendo este uma excelente forma de avaliar a aprendizagem dos alunos. Como disse há pouco, os blogs podem ser também importantes ferramentas para a construção do portfólio e devem ser incorporados aos tradicionais programas de gestão de cursos on-line.
As contribuições dos alunos no fórum também são excelentes ocasiões para avaliação. Os fóruns e as listas de discussão são instrumentos importante de aprendizagem coletiva. Alguns alunos trazem questões e respostas que enriquecem muito o debate e por isso, devem ser valorizados. Tem também os que escrevem muito e contribuem pouco e os que praticamente não se expõem, que ficam mais como olheiros.
Fóruns e listas ajudam a aprofundar a discussão iniciada em sala ou podem ser usados como formas de preparação para a discussão presencial e para a sua avaliação.


FONTE: http://www.portaleducacao.com.br/educacao/principal/conteudo.asp?id=2786


Amanda Cristina de F. Souza